Se plaindre de la poussière (Reclamação sobre o pó)
Se plaindre de la poussière
L'air hostile,
De bien étranges particules qui flottent,
Un trou béant.
De l’âpreté de la nature,
Quelques incarnations s'agrippent,
L'insoutenable qui vient briser.
Manger des vers avec parcimonie,
Des cucurbitacées sans sel.
S'allonger dans un coin,
Rêvasser à celle de jadis,
Se faire happer par un iguane
Et se plaindre de la poussière...
Emprunter un passage sinueux
Pour se perdre,
N'ayant peur de rien,
Une belle allure,
Le retour se prépare !
Reclamação sobre o pó
O ar hostil,
Estranhas partículas a flutuar por aí,
Um buraco em aberto.
Da dureza da natureza,
Algumas encarnações agarram-se,
O insuportável que vem para se quebrar.
Comendo minhocas com moderação,
Cucurbitáceas sem sal.
Deite-se num canto,
Sonhar com o de outrora,
Para ser arrebatada por uma iguan
E queixar-se do pó...
Para tomar uma passagem sinuosa
Para se perder,
Sem medo de nada,
Um belo ritmo,
O regresso está preparado!
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