...
La mer est agitée.
Hagard et livide,
Vide de sens,
L'ombre s'exile encore
Plus haut.
Une vision saisit le tambour,
Se souvenir de la parabole biblique
Et s'accrocher au parapet.
Cette éclipse
Qui affole
Toute la floraison.
La corde est vide,
Récipient fêlé.
Restons à quai,
La volonté est erronée.
L'aube est blafarde,
Le ciel velouté.
L'ombre reste là.
Regrette ces différente incarnation,
Trop de strates,
Trop de déclinaisons,
D'avoir fait fit des paraboles...
Et tout cela s'égraine
Là, patiemment.
Vision d'une rupture,
La brûlure d'un soleil artificiel.
Des briques qui tombent,
Des plaies qui s'ouvrent.
Élance-toi, élance-toi !
Ce bleu est si seyant,
Cette eau si pure,
Pensée monochrome éclaboussée.
Restons donc aux aguets
Un pagne qui disparaît,
La comédie ou le drame
Hisse le pavillon.
Théâtre accidentel...
Continu mon ami!
La terre est craquelée,
Liaison maritime à l'agonie,
Des baies sauvages
Comme unique floraison,
Quelques ouvrages oubliés,
Toise décoloré,
Une lame qui taillade.
Laissons flotter les représailles,
Laissons flotter...
Pourtant l'heure est si douce,
Cygne tant coloré,
Plongée dans l'abstraction,
L’au-delà au trousse,
Lyrisme presque murmuré,
Culture du thé
Une bâtisse plus bas,
Faite de bric et de broc...
Une jeune flûtiste qui égaye
Cette belle ondée,
Des métaux précieux qui
Se mêlent à l'argile,
Des silhouettes du Mozambique
Sur la lune.
Poudre de cristal
Entre les doigts.
L'ivresse d'une roseraie,
Automate argentée.
L'ombre arrivera alors au bout
De son exil sans compassion.
Bloc de glace,
Images bigarrée et veloutée,
Bousculé par le Nô .
Par mégarde,
Il s'allonge sur la paille,
Les mots se détache sous la chair
Le lac qui s'enflamme...
O mar é áspero.
Haggard e lívido,
Vazio de significado,
A própria sombra exila-se novamente
Mais acima.
Uma visão apreende o tambor,
Recordar a parábola bíblica
E agarrem-se ao parapeito.
Este eclipse
Que o pânico
Toda a floração.
A corda está vazia,
Recipiente rachado.
Vamos ficar na doca,
A vontade está errada.
O amanhecer é pálido,
O céu é aveludado.
A sombra permanece ali.
Lamenta estas diferentes encarnações,
Demasiadas camadas,
Demasiadas declinações,
Ter feito parábolas...
E tudo isso está escrito
Aí, pacientemente.
Visão de uma ruptura,
A queima de um sol artificial.
Tijolos que caem,
Feridas que se abrem.
Força nisso, força nisso!
Este azul é tão bonito,
Esta água é tão pura,
O pensamento monocromático salpicado.
Portanto, vamos ficar atentos
Uma tanga em vias de extinção,
A comédia ou o drama
içar a bandeira.
Teatro acidental...
Continua, meu amigo!
A terra está rachada,
Ligação marítima em agonia,
Bagas silvestres
Como a única floração,
Algumas obras esquecidas,
Telhado descolorido,
Uma lâmina que corta.
Vamos flutuar as represálias,
Deixe-o flutuar...
No entanto, a hora é tão doce,
Um cisne tão colorido,
Mergulhando na abstracção,
O além no kit,
O lirismo quase sussurrou,
Cultura do chá
Um edifício mais abaixo,
Feito de tijolos e argamassa.
Um jovem flautista que brilha
Este belo chuveiro,
Metais preciosos que
Misturado com barro,
Silhuetas de Moçambique
Na lua.
Cristal em pó
Entre os dedos.
A intoxicação de um jardim de rosas,
Autómato de prata.
A sombra alcançará então o fim
Do seu exílio sem compaixão.
Bloco de gelo,
Imagens aveludadas e variegadas,
Atirado pelo Noh.
Inadvertidamente,
Ele deita-se na palha,
As palavras saem debaixo da carne
O lago que está a arder...
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